segunda-feira, 24 de novembro de 2014

tempo, tempo, tempo...

Oi, filho,

Esse fim de semana eu senti você mexer. Foi algo bem leve e discreto, mas diferente de tudo o que já senti, por isso acho que era mesmo você!

Tenho andado tão ansiosa pra senti-lo que fico sonhando acordada com os dias em que você vai ouvir nossas vozes e responder com o corpo! Também estou ansiosa pra te segurar, te abraçar, te conhecer... Conto cada semana como uma a menos até você chegar! 

Mas sábado, enquanto eu separava as roupinhas do seu primo Gabriel que a Josy te deu de presente, me deu um aperto no peito. Senti uma saudade enorme do Biel recém-nascido e percebi o quanto o tempo passou rápido! Parece que ainda ontem estávamos todos na maternidade esperando ansiosos pela chegada dele, e agora ele já é esse menininho sapeca que corre de um lado pro outro sem parar!

A saudade virou nostalgia e eu lembrei de um monte de gente querida que não está mais aqui...

É filho, o tempo voa, e nem sempre a gente tem sabedoria pra apreciar o que está à nossa volta. 
Nos frustramos tanto quando nossas expectativas falham ou quando a vida não corresponde aos nossos ideais que facilmente nos esquecemos de ser gratos pelas dádivas que nos cercam. E elas são tantas! 

É filho, é preciso tomar cuidado pra não deixar a vida simplesmente passar... 




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